Em muitas regiões do Brasil, a produção de milho tem sido cada vez mais desafiadora, principalmente na 2ª safra. Fatores como instabilidade de chuvas e alta pressão de pragas como a cigarrinha-do-milho tem deixado produtores preocupados e tem acumulado muitos prejuízos
Texto: Marluce Corrêa Ribeiro – Jornalista e Redatora do Portal Agromulher
Com a saca de milho batendo recordes históricos de preços, a esperança era que a produção fosse a maior de todos os tempos, para que os altos investimentos, por conta dos elevados custos de produção, retornassem ao produtor em forma de lucro pela venda do grão. Mas, não é isso que está acontecendo em muitas regiões. Milho plantado com preço de insumos “nas alturas”, não tem produzido o esperado. E os produtores já ficam preocupados. O mesmo acontece com aqueles que produzem milho para silagem. A garantia do suprimento dos animais durante a próxima seca, muitas vezes contava exclusivamente com a silagem de milho como volumoso, e agora o produtor precisa repensar, recalcular e mudar os planos.
Grandes desafios para o cultivo de milho
Diante de um cenário tão desafiador, é preciso entender o que essa cultura representa para o agronegócio brasileiro. O cultivo de milho é responsável, juntamente com a soja, por cerca de 80% da produção brasileira de grãos. E um grande diferencial da gramínea, é que grande parte do que é produzido é destinado ao abastecimento do mercado interno para a fabricação de ração animal, em sua maioria. Os principais estados brasileiros em produção são Goiás, Paraná e São Paulo.
Mas essa expressiva produção tem passado por desafios cada vez maiores. Com o aumento do cultivo do milho em sucessão à soja, na chamada 2ª safra, a pressão de pragas e doenças aumentou significativamente e tem tornado o cultivo difícil ou até mesmo inviável em muitas regiões. O nível de dano e de severidade de pragas e doenças varia de ano para ano e de região para região, a depender de diversos fatores: cultivar escolhida, sistema de plantio, manejo fitossanitário e condições climáticas, entre outros inúmeras variáveis.
Outro fator muito importante no cultivo do milho é a grande ocorrência de micotoxinas que podem causar sérios problemas para humanos e animais. Grande parte desse problema pode começar no campo, antes mesmo da colheita. E é dever do produtor, zelar por um manejo eficiente das doenças fúngicas, a época de plantio e colheita, as formas de transporte e armazenamento e outros inúmeros fatores que podem favorecer a ocorrência de micotoxinas que ocasionam apodrecimento dos grãos e podem gerar sérios riscos à saúde.
As pragas são outro sério problema para o milho, com um grande diferencial: as chamadas “ponte-verdes”. Esse termo, nada mais é do que a existência em campo de plantas hospedeiras de insetos-praga, durante o ano todo. As condições tropicais do Brasil permitem dois ou até três cultivos consecutivos de milho na mesma área. Isso faz com que o ciclo da praga não seja interrompido e ela sobreviva e se reproduza, perpetuando por várias safras.
Dentro do complexo de pragas do milho, podemos destacar: lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) e percevejos. Pragas com manejos bem complexos e que demandam atenção do produtor por causarem graves prejuízos, principalmente se estiverem com altas populações na lavoura. O manejo integrado é extremamente importante para trabalhar de forma inteligente essas pragas que não podem ser controladas exclusivamente com manejo químico.
Já no que diz respeito ao manejo de plantas invasoras, o conhecido milho “tiguera” (plantas voluntárias de milho que nascem no cultivo subsequente) resistente ao glifosato tem sido um problema sério. Essas plantas são oriundas, em sua maioria, de perdas na colheita anterior, e isso desencadeia uma emergência descontrolada dessas plantas, que não são controladas com o glifosato, servem de “ponte-verde” para pragas e ainda geram mato-competição com a cultura sucessora. Por isso a extrema necessidade de integrar diferentes métodos de controle para evitar a presença dessas e de outras plantas indesejadas.
Gestão de risco na agricultura
Diante de todos esses desafios, deu pra entender que a produção de milho é uma atividade repleta de riscos, não é mesmo? Assim como a agricultura no geral, a cultura do milho é uma cultura de altos investimentos, a começar pelos insumos. E não é à toa que é uma atividade rodeada de riscos, desde fatores climáticos até instabilidade de preços. Cada vez mais, a atividade agrícola demanda investimentos altíssimos de capital e isso faz com que a gestão de risco se torne cada vez mais inseparável da atividade. Essa gestão de risco deve ser pensada e elaborada analisando a probabilidade da ocorrência de determinado evento e a severidade dos impactos desse evento.
A partir daí, a gestão de risco possui três principais ferramentas de gestão, sendo elas: prevenção ou mitigação; transferência; e enfrentamento ou resposta. Dentro destas duas últimas modalidades temos como exemplo, o Seguro Rural e o Programa Garantia Safra, respectivamente.
De acordo com a It’sSeg, o Seguro Rural é a opção mais vantajosa para quem investe diariamente seus recursos, tempo e dedicação no agronegócio. E por isso podemos destacar uma série de benefícios:
- Garantia de ressarcimento se houver danos a propriedade ou a produção;
- Isenção de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);
- Auxilia no gerenciamento de riscos, preservando o caixa;
- Protege todas as etapas do negócio.
O Seguro Agrícola, uma modalidade dentro do seguro rural, cobre basicamente a vida da planta, desde seu nascimento até a colheita, evitando prejuízos causados pela maioria dos riscos meteorológicos. Esse tipo de cobertura também é utilizado para assegurar o faturamento. Em caso de variação da produção ou oscilação dos preços de comercialização, a receita das vendas continua protegida.
Quer entender como funciona essa cobertura e de que forma você, produtor, pode garantir sua produção agrícola, incluindo a produção de milho? A It’sSeg disponibiliza uma cartilha com as principais informações sobre os desafios dessa cultura e as alternativas de gestão de risco por meio do seguro agrícola para essa atividade tão importante.
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A proposta da It’sSeg é ser um elo de conexão e segurança no ecossistema do agronegócio, promovendo bons negócios. Com o objetivo de facilitar o acesso
e entendimento sobre seguros, do pequeno produtor à grande indústria e cooperativa. Para mostrar que seguro não é um custo, e sim uma segurança e investimento futuro para o seu negócio.
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